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Nas novas estruturas organizacionais, a figura do Chief Financial Officer (CFO) tem ganhado status de destaque. Mais do que um diretor da área financeira, ele hoje é peça chave para as escolhas estratégicas das empresas e tem sido disputado pelo mercado.
O novo perfil desses profissionais, descrito na pesquisa “O Perfil do CFO no Brasil 2021”, feita pelo Centro de Estudos em Negócios do Insper em parceria com a Assetz Expert Recruitment, é definido por uma visão mais analítica e holística sobre o mesmo desafio. A maioria dos profissionais ouvidos passaram por diversos cargos até chegarem à posição de CFO. Com isso, dizem, tiveram uma percepção mais abrangente do negócio.
Entre os aspectos comportamentais mais importantes estão a adaptação às mudanças, o cultivo de um ambiente de alta performance e uma comunicação efetiva.
Sergio Diniz, presidente da Triple A Advisors, falou sobre isso no podcast Sala de Negócios, da Mazars. Na conversa com os apresentadores Cassio Politi e Pedro Lopes, ele lembrou que algumas décadas atrás o CFO ficava “atrás dos livros” e pouco interagia com as áreas de negócios da empresa. “Hoje é completamente diferente. A quantidade de sistemas e sofisticações chegou a um nível de complexidade que o CFO tem de desenvolver talentos de gestão que ele não tinha, como ser um parceiro, ajudando a trazer rentabilidade ao negócio”, afirma.
Entre os novos desafios do CFO moderno está a gestão de equipes. Mais do que nunca, segundo Diniz, é preciso que o CFO se cerque de talentos. “O volume de ações e requerimentos hoje é gigantesco. É preciso saber contratar, saber treinar e reter equipes de alta performance”, diz.
Por isso tudo, segundo ele, são poucos os profissionais “prontos” no Brasil. “Muitos começam em empresas de auditoria, que têm um treinamento muito forte e intensivo, que ajudam a preparar a pessoa, coisa que a faculdade não faz. O CFO tem que arregaçar as mangas, sentar com a equipe e ensinar como se faz”, comenta.
A pesquisa do Insper mostrou que os CFOs têm uma amplitude de controle de aproximadamente oito reports diretos de Finanças e 135 subordinados no total, em média, e que o planejamento e a tesouraria estratégica, além da gestão de riscos, são as principais técnicas a serem aprendidas por eles.
Atualmente, fica claro que o perfil desse profissional é o de um estrategista. É preciso que ele faça análises cada vez mais profundas e sofisticadas e que consiga “vender” suas ideias ao board ou ao CEO. “Faz cada vez mais parte do papel do CFO alertar a empresa sobre possíveis riscos do negócio. Não só onde se pode ganhar dinheiro, mas também onde pode perder e até onde a integridade e viabilidade do negócio pode ser comprometida”, afirma Diniz.
“O CFO saiu da masmorra dos números para entender de estratégia. E tem uma visão privilegiada porque vê a organização de forma horizontal, fazendo com que conheça a fundo todos os setores”, comenta.
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