Mesmo antes da pandemia, já havia uma grande necessidade de automação dos processos de RH. Tradicionalmente, o RH sempre foi um departamento com muitos papéis, que exige vários controles. Então, optar por processos e sistemas era uma enorme necessidade a fim de organizar tudo isso como também de cumprir prazos legais e obter informações rápidas.
Colocando em uma linha do tempo, tudo começou com o RH 1.0 o qual cuidava apenas da burocracia entre empresa e colaborador, cumprindo a legislação trabalhista. O RH 2.0 já via os colaboradores como parte da empresa e do crescimento dela e o RH 3.0 trouxe o aprimoramento do uso de tecnologia ao setor.
Estamos agora falando do RH 4.0. Este vai além da utilização de tecnologias de ponta, mas sim utilizá-las de forma integrada para obter informações estratégicas, para gerir melhor as pessoas, conhecer os colaboradores e obter dados para tomada de decisões, tudo isso em parceria com o departamento de TI.
As empresas que já estavam em processo de transformação digital nos RHs tiveram mais facilidade em se adaptar durante o auge da pandemia, pois de uma hora para outra, tudo se transformou e o digital prevaleceu. Aquelas que não tinham se preparado, tiveram muitas dificuldades para atender as demandas legais e mesmo para apoio aos gestores e colaboradores das empresas.
Sandra Gindero, diretora da área de terceirização de folha de pagamento e serviços de RH da Mazars.
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