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Um terço de todo o resíduo doméstico gerado no Brasil é composto por embalagens, segundo informa o Ministério do Meio Ambiente. Pior, 80% da imensidão de sacos, saquinhos, sacolas, papéis, isopores e plastiquinhos são descartados após um único uso.
O que fazer, então, se uma embalagem é tão importante não só para proteger a mercadoria de danos mecânicos e contaminação externa, mas também por ser fonte de informações relevantes sobre o produto? O caminho é torná-la reciclável e, portanto, sustentável.
“A preocupação ambiental nos beneficia, porque o produto que fazemos é muito sustentável, porque é reciclável e reciclado”, disse André Camargo de Carvalho, gerente de Relações com Investidores da Irani, em conversa com o jornalista Cassio Politi para o podcast Sala de Negócios, da Mazars. Segundo ele, 80% do produto que é carro-chefe da Irani – o papelão ondulado biodegradável – é reciclado no Brasil.
Vale lembrar que a situação complexa da gestão de resíduos de embalagens não é exclusividade brasileira. Na Europa, a questão é um pouco mais confortável, mesmo assim, as cifras são gigantescas: as embalagens representam 40% dos plásticos e 50% do papel que circulam por lá.
O mercado de embalagens no Brasil movimentou mais de R$ 110 bilhões no ano passado. Desse total, quase R$ 27 bilhões se devem ao segmento de embalagens sustentáveis.
No país todo, a Irani é a única empresa de capital aberto focada nesse mercado. Muitas das suas embalagens são usadas para empacotar produtos de e-commerce e de grandes varejistas. “Usamos 30% da fibra virgens que vêm de florestas de reflorestamento. E os demais 70% são oriundos de material reciclado”, revela Carvalho.
A solução para a sustentabilidade do setor está na economia circular, que justamente reaproveita e recicla materiais como o papelão, contando com a consciência e a proatividade do consumidor que faz o descarte correto das embalagens – o que provoca uma estreita relação entre sustentabilidade e investimentos. “Na Europa, isso é levado muito a sério. A própria população dá o destino adequado. Isso ajuda a ter um índice de reciclagem maior do que o nosso”, afirma Carvalho.
Equipamentos de ponta e investimentos são fundamentais para acelerar esse processo e garantir a qualidade do produto reciclado, reforçando a ligação entre sustentabilidade e investimentos. Pensando nisso, a Irani Ventures, braço de Corporate Venture Capital da Irani Papel e Embalagem, fez recentemente um aporte de recursos na Trashin, startup de Porto Alegre (RS) que promove a economia circular através da gestão de resíduos e de programas de logística reversa. A iniciativa é fruto do Irani Labs, programa de inovação aberta da companhia criado em 2020, com o objetivo de gerar conexões com startups e ecossistemas inovadores para desenvolver soluções sustentáveis em produtos, serviços e processos.
Para o gerente de RI da companhia, o investidor se preocupa cada vez mais com o impacto que a empresa causa e quer apoiar iniciativas que tornem o mundo um lugar melhor. “A Irani é um ‘baita’ case de sucesso. Temos 47 mil pessoas físicas investindo em nossas ações. Temos R$ 2 bilhões de valor de mercado. Isso nos coloca numa trajetória muito boa”, comemora.
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