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O que é edutainment? É a junção das palavras education (educação) e entertainment (entretenimento), ou seja, é uma expressão nova que se refere à produção de conteúdos educacionais com a utilização de ferramentas de entretenimento. Muito mais do que propor jogos, filmes, brincadeiras, o objetivo aqui é educar. A parte divertida da coisa é apenas o meio utilizado – assim como a tecnologia – para que isso aconteça.
Desde 2013, quando foi lançada, a plataforma eduK trilha esse caminho, voltada a um público bem específico: as pessoas mais pobres. Nesse sentido, a startup cumpre sua função por meio de outro conceito de extrema importância: o da inclusão produtiva.
O espírito que move a inclusão produtiva é tirar uma pessoa da condição vulnerável de depender de outra para sobreviver. A ideia remete à inserção no mundo do trabalho ou do empreendedorismo de pessoas que se encontram em situação indigna econômica e socialmente. No fundo, trata-se de ajudar a pessoa a encontrar seu próprio caminho para participar da sociedade.
Ivan Pereira, vice-presidente da MindLab e líder da eduK, discutiu o tema no podcast Sala de Negócios desta semana. Segundo ele, a maior parte dessa população é formada por mulheres pretas.
A plataforma online ajuda as pessoas a gerarem renda por meio de cursos, vagas e parcerias de qualificação e serviços. Ela foi lançada em 2013 pelo técnico da seleção brasileira masculina de vôlei Bernardinho e tornou-se pioneira no conceito da edutainment no Brasil.
Para resolver a questão da renda de forma perene, é preciso promover a emancipação social. “A Eduk cria as ferramentas para isso, conectando a parte de cursos, técnicos e comportamentais (socioemocionais, ou as soft skills) ao conteúdo de intencionalidade via plataforma”, explica Pereira.
“Seja sendo manicure, oferecendo serviços digitais ou até ingressando em um trabalho formal, a gente ajuda a pessoa a preencher as lacunas que faltam para trilhar esse caminho emancipatório”, comentou.
Pereira conta que a conversa com pessoas que recebem com frequência um “não” na cara, quando vão entregar currículo, retornou como resposta de resolução do problema de desemprego uma surpresa: “Em sua grande maioria, eles responderam: um guia”, diz.
Desacreditadas delas mesmas, essas pessoas não desistiram; só queriam o mapa do caminho.
No Brasil, isso toma dimensões mais relevantes: nos últimos anos, a elevação das taxas de desocupação, informalidade e pobreza são sinais inequívocos da piora das condições no mercado de trabalho. O país tem cerca de 27 milhões de carteiras assinadas e mais de 40 milhões de potenciais microempreendedores individuais vivendo na informalidade, por conta própria.
A questão da empregabilidade é o foco da eduK, que hoje tem 5 milhões de alunos. A ideia é ajudar as quase 41 milhões de pessoas, sobretudo com parceria junto a marketplaces, que precisam muito de entregadores, por exemplo. Da mesma forma, a plataforma dá desconto para quem quer entrar no sistema GetNinjas.
“Nosso objetivo é colocar um milhão de pessoas gerando renda até o final de 2024. Já colocamos mais de 50 mil pessoas”, revela ele.
Confira abaixo o episódio completo do podcast.
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