Compliance: como a prática pode ajudar a reduzir o risco de fraude financeira em sua empresa

As perdas substanciais decorrentes da “evolução” das fraudes nos últimos anos, tanto no aspecto quantitativo quanto no qualitativo, vem estimulando e evidenciando a auditoria e a sua relevância neste cenário. As boas práticas de governança corporativa são tidas como sinônimos de responsabilidade social empresarial. 

Variando de acordo com a sua finalidade/intenção, fraude contábil é a manipulação da situação patrimonial de uma empresa de forma intencional, e os objetivos podem ser muitos. De redução da carga tributária ao artifício de querer impressionar possíveis investidores, entre outros. 

A prática criminosa pode trazer grandes prejuízos aos envolvidos, além da possibilidade de que os responsáveis possam vir a responder criminalmente pelos seus atos. 

Compliance

Muitas empresas vêm adotando o hábito de realizar auditorias a fim de identificar precocemente estes atos, evitando assim fraudes nas contas das organizações. 

Compliance, termo anglo-saxão originário do verbo to comply, que significa agir de acordo com uma regra, um pedido ou um comando. 

O compliance é um importante instrumento que mantém as questões fiscais da empresa sempre em conformidade com a lei para prevenir fraudes e adulterações. E foi a partir da Lei Anticorrupção que a prática vem ganhando força nas empresas por também aumentar a produtividade. 

A Lei Anticorrupção (Lei nº 12.846/2013) deu fim à ideia de que a prática de um ato ilícito é sinônimo de impunidade no Brasil. Nela, são previstas uma série de punições como multas, devolução de valores, suspensão das atividades ou fechamento da empresa.  

Em compliance, os olhares se voltam para a gestão de riscos, inconsistências documentais e de demonstrativos financeiros. A prática leva ao rígido controle do dinheiro da empresa facilitando a identificação de atos que possam estar desviando recursos. 

Tipos de compliance

Digital: 

  • Criação de política de Privacidade e de Segurança de Proteção de Dados; 
  • Consultoria para implementação de programas de Proteção de Dados; 
  • Implementação da Lei de Proteção Geral de Dados. 

Trabalhista: 

  • Criação de Código de Conduta e de Regulamentos internos; 
  • Treinamento; 
  • Monitoramento; 
  • Auditoria trabalhista; 
  • Implementação de canal de denúncia e sua possível investigação. 

Anticorrupção: 

  • Implementação de políticas a fim de coibir práticas ilícitas.  

Existe a preocupação com a quebra de confiança no relacionamento entre as instituições, os colaboradores e os stakeholders tanto no âmbito econômico quanto no social. 

Prevenir, detectar e corrigir. Estes são os pilares do compliance, não existe margem para dúvidas, nem para qual direção seguir. Seu sucesso depende diretamente do apoio da mais alta gestão da empresa e de que a ética esteja presente nos valores e na cultura organizacional da empresa. 

A Mazars possui um time de especialistas no assunto e pode ajudar a sua empresa com as soluções mais adequadas ao seu momento. Venha conversar com a liderança da área:







    Comments

    Deixe um comentário

    O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *