Controle patrimonial de ativos imobilizados: como garantir conformidade contábil e menos riscos 

O controle patrimonial de ativos imobilizados é peça central para garantir a conformidade contábil e assegurar que as informações financeiras representem adequadamente a realidade das empresas. Em um ambiente regulatório cada vez mais rigoroso, esse controle vai além de uma demanda fiscal e passa a ser determinante na transparência das demonstrações financeiras e na sustentabilidade dos negócios. 

Exigências regulatórias e normas contábeis 

O controle patrimonial de ativos imobilizados está fundamentado em normas como o CPC 27 (IAS 16) e o CPC 01 (IAS 36), que estabelecem parâmetros claros para reconhecimento, mensuração, depreciação e revisão de valores desses bens. O CPC 27 determina critérios para registro e acompanhamento de ativos, exigindo que informações como vida útil e valores sejam constantemente revisadas de acordo com a condição física e econômica dos bens. Já o CPC 01 obriga as empresas a realizarem testes de recuperabilidade (impairment), ajustando valores contábeis sempre que necessário para evitar distorções. 

A correta adoção dessas normas demanda registros patrimoniais atualizados, inventários físicos confiáveis e avaliações criteriosas para assegurar que o controle patrimonial de ativos imobilizados seja efetivo e alinhado às exigências legais e normativas. 

Processos e práticas para garantir o controle patrimonial de ativos imobilizados 

A implementação de um controle patrimonial de ativos imobilizados eficiente contempla um conjunto amplo de procedimentos técnicos: 

  • Definição de Políticas Internas e Manuais: O desenvolvimento de políticas detalhadas é fundamental para padronizar os processos de registro, movimentação, depreciação e baixa dos ativos, fortalecendo a governança e a segurança da informação patrimonial. 
  • Inventário Físico Detalhado: O levantamento periódico dos ativos permite confrontar os dados reais com os registros contábeis, identificando possíveis divergências, bens inexistentes ou não registrados, além de contribuir para a eliminação de riscos de erros e fraudes. 
  • Revisão da Vida Útil e Taxas de Depreciação: A análise técnica para redefinir a vida útil e as taxas de depreciação garante aderência à utilização efetiva e à condição dos bens, trazendo maior precisão aos valores contábeis. 
  • Avaliação e Mensuração dos Ativos: A mensuração do valor justo considera fatores como obsolescência, estado de conservação e necessidade de ajustes decorrentes de impairment. 

Benefícios estratégicos para as organizações 

A implementação de um controle patrimonial de ativos imobilizados robusto vai além do atendimento a exigências legais. Ele contribui diretamente para: 

  • Confiabilidade contábil: demonstrações financeiras que refletem com precisão a realidade patrimonial da empresa. 
  • Redução de riscos: menor exposição a autuações fiscais e a inconsistências nos relatórios contábeis. 
  • Suporte à tomada de decisão: informações confiáveis para aquisições, alienações, reestruturações e planejamento de manutenção de ativos. 
  • Eficiência operacional: maior clareza sobre a utilização dos bens e sua contribuição para o desempenho da organização. 

Com isso, o controle patrimonial deixa de ser apenas um requisito regulatório e se consolida como ferramenta de gestão, apoiando a estratégia e a sustentabilidade das empresas no longo prazo. 

Impactos estratégicos do controle de ativos imobilizados 

A adoção criteriosa do controle patrimonial de ativos imobilizados contribui significativamente para a eficiência operacional e estratégica das organizações. Além de garantir a conformidade legal, o controle favorece decisões relacionadas à aquisição, manutenção, alienação ou reestruturação dos ativos, assegurando uma gestão mais racional e transparente do patrimônio. 

A confiabilidade das informações proveniente de um controle patrimonial de ativos imobilizados bem estruturado proporciona suporte relevante às estratégias empresariais, fortalece a governança corporativa e contribui para a perenidade dos negócios em contextos regulatórios e mercadológicos cada vez mais exigentes. 


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