Como funciona a controladoria e como desenvolver o seu trabalho?

É inegável que o controle de custos tem um papel determinante no desenvolvimento de qualquer organização. Mas muitos empreendedores e profissionais que trabalham com controladoria esbarram nos desafios diários para alcançar esse resultado.

Foi isso que nos motivou a conversar com o Bruno Rovea, que é diretor de planejamento financeiro e controladoria da CPFL (empresa que está entre os três maiores grupos privados de energia do país). 

Na companhia de Ceres Mussnich, National Business Development Manager da Mazars, produzimos um episódio imperdível para o Sala de Negócios, podcast patrocinado pela Mazars.

Confira, abaixo, alguns dos principais pontos abordados nessa conversa sobre como funciona a controladoria e como desenvolvê-la a rotina do seu trabalho!

Como funciona a controladoria em uma estrutura como a CPFL

Rovea destaca, de imediato, que uma controladoria funciona igualmente em qualquer empresa: independentemente do seu setor de atuação ou do porte da organização.

Quando focamos na estrutura da empresa, contudo, ele destaca que existem cuidados específicos que devem ser adotados, Por exemplo: “como empresas como a CPFL têm características de investimentos de longo prazo — e que você tem menor controle das receitas —, o gasto de receita abre pouquíssima margem para erro”.

Com isso, abre-se a importância de um processo de monitoramento, acompanhamento e de comunicação completo. Pois, como ele mesmo atesta, entender todos os custos em torno de uma estrutura similar à CPFL exige aprofundamento. revisão contínua de processos e novas análises de estruturas, fluxos e processos.

Até por isso, o desafio (e a solução) consiste em ter total disciplina para monitorar e debater esses resultados para melhorar, continuamente, todo o processo.

Assim, cria-se uma cultura de custos que vai se solidificando em toda a hierarquia de trabalho da empresa.

Quais são as soft skills desejadas para trabalhar nessa área?

Uma vez que a comunicação é parte fundamental de toda a controladoria, Bruno Rovea aponta que essa é uma habilidade elementar. Mas não é a única.

Ele também cita a capacidade de mediação de conflito. Ou seja: aquilo que vai ajudar a ouvir, debater, negar ou mesmo expandir a negociação para que, por meio do conflito, a conversa alcance um bom resultado para todos.

O que leva ao ponto final de soft skills que ele considera importante para trabalhar em controladoria: conexões. Saber como se conectar, ouvir, ter empatia e lidar com perfis distintos a todo tempo.

Com isso, Rovea evidencia que o trabalho pode ser continuamente melhorado. E isso, mais uma vez, independe da sua área de atuação ou do porte da sua empresa.

Quer saber mais sobre os destaques operacionais da CPFL e aprender como ela lida com a gestão de quase 700 municípios para a distribuição de energia? Ouça na íntegra — e gratuitamente — o episódio do Sala de Negócios!